Link de acesso ao material de estudos de combinações de caixa e bumbo:

zorzidrums.com/chops

 

Gospel Chops  é uma expressão que virou “moda” no Brasil, mas poucas pessoas sabem o que é ou como estudar para conseguir desenvolver essa linguagem.

 

Então, para começar vale dizer que Gospel Chops é o nome de uma empresa norte americana, criada em 2004 por Gerald Forrest, que tinha como intuito divulgar o trabalho dos músicos que tocavam nas igrejas de origem afro-americanas. Gospel Chops é, portanto, uma instituição com foco em educação musical e não um estilo musical ou um jeito específico de fazer viradas.

 

Mas então, por que nos referimos a Gospel Chops como uma maneira de fazer frases na bateria, ou mesmo um estilo musical?

 

Isso aconteceu porque a Gospel Chops lançou uma série de DVDs onde reunia bateristas que faziam uma espécie de “duelo de frases”, mostrando suas habilidades e sua maneira peculiar de tocar. Essa série se chamava Shed Sessionz.

Grandes nomes da bateria participaram, como Tony Royster Jr, Aaron Spears, Thomas Pridgen, entre outros, tornando essa série muito famosa e fazendo com que muitos bateras se inspirassem no estilo de viradas utilizadas por esses bateristas. Foi assim que o termo Gospel Chops acabou sendo mais ligado à frases, tornando-se uma espécie de linguagem musical.

 

Essas viradas geralmente seguem algumas características:

 

- São geralmente lineares, ou seja, as peças são tocadas individualmente, não coincidindo entre elas;

- Utilizam combinações, ou seja, são frases que têm bumbo no meio, não somente mãos.

- Geralmente são em fusas ou sextinas

- Geralmente deslocam os acentos dos tempos fortes, dando uma sensação de “quebra de tempo” e pulsos artificiais.

 

Exemplo de virada na bateria:

 

Para que fique ainda mais claro é interessante que você assista ao vídeo acima, onde dou mais detalhes da criação sobre essa linguagem de Gospel Chops, além de exemplos tocados. Porém, faço uma ressalva, esta é uma linguagem americana, como carreira e desenvolvimento de sua própria personalidade como batera recomendo o estudo mais aprofundado da música brasileira e de estilos de frasear dentro do nosso sotaque. Sendo assim, use com sabedoria e musicalidade.

 

Abraço!